terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Me denomino por menina que chora, quando a coisa aqui dentro foge de controle e eu tenho vontade de correr mas não sei onde ir, as lagrimas correm por mim.
Se o que tenho agora em mim tivesse um nome seria destruição, vivi achando que era vivo, me enganei. As flores eram de plástico, não agüentaram o calor que dei, derreteu. Dessa dor escorre lagrimas, sem palavras sem pensamentos, resta meu coração, quase murcho, cortado em fatias e distribuído aos cachorros da praça.
Aqui dentro está oco, copo cheio d´agua, afogamento, desistência, meu corpo se contrai por não conseguir reagir, quero que essa água toda escoa e que não sobre nada para me afundar, lava a calçada e traga esperança limpa, não de ti, mas dos dias que virão com o esquecimento e a evaporação.