segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Sou viciada

Estar observando é engraçado, as relações humanas são mais que calça jeans apertada e boa bunda. Não ser egoísta... complicado não pensar apenas no meu bem-estar, meu prazer... meu cú! Sozinha ou não é em mim que estou pensando, posso estar cheia de pessoas que vai ser no meu rabo que vou estar pensando... triste estar só? Não acho, eu simplesmente não vou me mostrar, mas também não vou me esconder... de mim... tô aqui! Me escondo no meio dos seres inanimados da noite,ninguém conhece o egoísmo de ser humano. Fumo muito durante a noite com as pessoas, mesmo que eu não fume um cigarro se quer quando estou sozinha. Assim como o cigarro se esgota sozinho em si, apenas precisando de um auxilio sendo chupado, tragado e jogado fora. Me auxilio também, da mesma forma que procuro um cigarro para se esgotar, me busco e me procuro para me esgotar. Sou fumaça.
O cigarro por si se encontra integro, há algo que soltará a fumaça para se desintegrar por inteiro. A fumaça, o resíduo da relação que se esgota. Fica o vício, o vício de estar soltando a fumaça de mim. O meu resíduo que busco dia- a- dia para não ser integro. Quero esgotar, preciso esgotar, sou viciada.

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