sábado, 22 de setembro de 2007
Buraco
Minha vida é um eterno rombo, caio no buraco de Alice e passo por figuras estranhas que vão tirando minhas roupas, quando finalmente fico nua começam a me bater com uma raquete de matar mosquitos, sou um inseto frenético tentando fugir das palmadas da mamãe. Pelo menos o homem do saco não estava ai dessa vez, morrer por asfixia é algo realmente sufocante, os poros não são o suficiente para penetrar o ar, melhor ser anfíbio, de asfixia não morro.
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