sábado, 22 de setembro de 2007
Ossos Maleáveis
Estou no mesmo lugar que um dia estive com você, talvez para saber que tenho pernas e que posso caminhar pelos mesmos lugares. O gosto é outro, já não há luz como havia, mas é o mesmo lugar. Não sou uma barata, não vou deixar que o caldo verde derrame. Quero gozar assim como gozei um dia. Quero estar presente mesmo que a ausência exista. Quero concluir um ciclo. Esgotar, preciso esgotar, ver paredes, torná-las úteis. O estar vai continuar. Paredes tortas fazem parte, vou me adequar a elas, nem que eu quebre meus ossos, vou triturá-los. O globo vai continuar rodando, pois os espelhos existem. Tem que refletir!
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